Às vezes a solidão obriga a confrontarmo-nos com as coisas mais básicas da existência e nem o Tempo, esse grande déspota, apaga completamente o que uma vez teve verdadeiro valor para nós. Deixem-me recordar-vos a coragem de meia-dúzia de homens n’ “O Dia em que se Viu Mueda a Arder”. Coragem sim; essa sublimação do medo em generosidade.
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Não sei, nem nunca aprendi a conhecer um herói; a não ser talvez quando um enfermeiro desarmado nos socorre na picada; a não ser talvez quando um soldado se esquece momentaneamente de si para se lembrar dos outros, como ali o Caseiro e o Silvestre.
Pôr a própria vida em perigo para salvar uma nação inteira é um acto heróico por certo, mas pagar o mesmo preço para salvar um punhado de amigos acossados pelos guerrilheiros no meio do mato é sem dúvida um acto mais heróico ainda, que o valor da nossa coragem está naquilo que se oferece e não no que se recebe. [...]
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