O Caseiro veio. Esteve lá e veio. Deram-lhe um império inteiro para defender e ele defendeu a parte que lhe coube, como todos nós. Talvez o Caseiro não mereça flores por ter cumprido o seu dever; flores decerto não, mas merece, o Caseiro e todos nós, que um dia tivemos uma arma na mão, o respeito por termos posto a nossa juventude nas mãos de quem nos convenceu que era nosso dever lutar.
As palavras possíveis do Caseiro, que eu publico hoje, são para ser lidas devagar. Para se entenderem bem os silêncios.
===§§§===
Não me atirem flores
Tenho uma arma na mão
Estou com muitas dores
E um aperto no coração
[...]
© J. Caseiro
5 comentários:
Todos os textos fazem-me viajar no tempo e recordar final dos anos 60 principios de 70 em Angola ,dos blog,s relacionado com a guerra colonial ,que visito sem duvida -Cacimbo- é o que me diz mais, sente-se o passado quase que se revive.
Obrigado
Henriques
Todos os textos fazem-me viajar no tempo e recordar final dos anos 60 principios de 70 em Angola ,dos blog,s relacionado com a guerra colonial ,que visito sem duvida -Cacimbo- é o que me diz mais, sente-se o passado quase que se revive.
Obrigado
Henriques
Talvez seja a primeira mulher a deixar um comentário no blog!!! O blog interessou - me, pq desde criança q ouço falar nesta companhia,(sou filha de um dos companheiros) e, em tudo o passaram...
Um beja hajam a todos!
bem hajam a todos!
Carla,
Obrigado pela visita. Gostaria de saber quem é o seu pai. Escreva-me p. f. para mcbastos@netvisao.pt
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