
... Abandonámos apressadamente o objectivo e ao fim da tarde o soldado Gonçalves, acabrunhado, explica-se a cada pergunta: − Sim, era uma mulher. − Sim, mandei-a parar. − Sim, deixei-a fugir. − Não, levava apenas um pilão à cabeça. − Sim, eu tinha a arma carregada.
Aqui, embora já esperada, a pergunta seguinte, incomodou-me como se tivesse sido proferida uma obscenidade.
O soldado olhou para o inquisidor incrédulo e respondeu visivelmente confuso, mastigando primeiro a pergunta.
− Ti-ve-me-do-de-quê? Então, tive medo de a matar.
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